sexta-feira, setembro 26, 2008

A baixa em alta



A baixa do Porto fascina-me como poucas coisas... Não sendo natural do Porto, sou portuense de corpo e alma! É com o Porto que me identifico. Sou do Porto como se cá tivesse nascido. Cultural e emocionalmente é esta cidade que me define. Pela baixa movem-me dois sentimentos: amor e pena. O primeiro explica-se facilmente. Poupo-vos a lerem sobre um sentimento que provavelmente conhecem tão bem como eu e, àqueles com quem isso não aconteça, é só passearem por lá ... vão perceber. Infelizmente, a uns e outros, talvez seja ainda mais fácil perceber a pena que sinto. A baixa do Porto tem problemas de degradação e desertificação que me entristecem imenso.

Contudo, este texto é sobre a crescente (ainda que angustiantemente lenta) vitalidade que a Baixa tem vindo a ganhar. Para além da vida nocturna que parece estar a querer voltar ao coração da cidade invicta, surgem novos e interessantes projectos que, espero, vão trazer mais vida ao centro histórico.

A motivação para voltar a escrever aqui foi mesmo a alegria que senti ao saber da abertura, no próximo dia 1 de Outubro, do Rivoli Cinema Hotel. Trata-se de um hotel low cost localizado mesmo ao lado do Teatro Municipal Rivoli. Espero que os promotores deste projecto tenham toda a sorte do mundo e que outros lhe sigam o exemplo, seja no campo da hotelaria, da restauração ou do entretenimento.

O site oficial ainda não está pronto mas podem ver imagens neste blog e em vários sites de pesquisa de hostels.

Já agora vamos lá a divulgar pelos nossos amigos além fronteiras!

terça-feira, setembro 23, 2008

De Volta (ou talvez não)



Já dediquei bastante do meu tempo a este espaço ... mas, entretanto, tive que me afastar (coisas da vida ...) Os pensamentos, talvez menos diversificados (coisas da vida ...), não deixaram de existir, apenas, fruto da vida, deixaram de ter oportunidade para virem cá parar.

Se a motivação que sinto neste momento não ceder ao cansaço e falta de tempo, vou passar mais por cá ... É a vida !

Mas que raio ... será a vida desculpa para as suas próprias misérias?