Pensamentos Diversos
sexta-feira, dezembro 31, 2004
quarta-feira, dezembro 29, 2004
Ovo e galinha: um dilema televisivo
Para mim, o ponto prévio nesta discussão é que a televisão nacional tem, salvo honradíssimas excepções, grelhas de fraca qualidade e interesse muito questionável.
Uns, talvez mais comerciais, defendem que se dá aos telespectadores aquilo que eles gostam e, portanto, o panorama que temos se deve à escolha do público e à análise das audiências, verdadeiros vectores das linhas editoriais. Outros, defendem que o argumento dos primeiros é falacioso uma vez que, se não se oferecer ao público novos e, talvez mais “cuidados”, conteúdos nunca se dará um salto qualitativo na televisão e na sociedade em geral (admitindo, como me parece verdade, que a televisão tem algum influência da sociedade moderna). Este último ponto de vista, que considero pertinente, tem no entanto, o handicap de facilmente resvalar para uma tentativa, por parte de algumas elites, de intelectualização desenraizada dos verdadeiros interesses dos telespectadores.
A propósito desta inacabada reflexão, no outro dia falava com uns colegas meus sobre a série «Alf» (actualmente a passar na SIC comédia) – uma série que, descontando o natural efeito de época nos gostos humorísticos, é de reconhecida qualidade. A certa altura uma dúvida nos surgiu, que eu traduzo na seguinte questão: será que se o «Alf» passasse, hoje em dia, em horário nobre, por exemplo na 2:, teria o mesmo impacto que teve da primeira vez, ou continuaria o público a preferir frutas com açúcar e quintas inférteis?
terça-feira, dezembro 28, 2004
O peso do silêncio
segunda-feira, dezembro 27, 2004
Crise existencial
domingo, dezembro 26, 2004
Fim de festa
Há poucas coisas que me levem a um estado de serenidade e bem-estar tão forte como a música me lava e, ontem à noite, foi assim!
quinta-feira, dezembro 23, 2004
SMSs de Natal
terça-feira, dezembro 21, 2004
O Papel! Qual Papel?!
segunda-feira, dezembro 20, 2004
Enigma 11
De império em impérioÉ feita a história
Do destino escolhido
Para a enigmática vitória.
Procurem o mais interno
Dos que à volta do quinto rochedo rodam
Esse é o mito que, quando passou,
A terra que vos espera rasgou.
Por perto de um corno valioso
Onde se navega até ao negrume
Fica o destino da 11ª das viagens:
E são diversas essas paragens.
A solução que procuram
Não é obra ou autor
Nem sequer personalidade
E será desvendada em breve
Aos que procuram com vontade.
Antes de se virar para Meca
Foi de todas a maior
Detentora de tesouros
Na graça de mais que um Senhor.
Foi duro este caminho
E eis que à cidade haveis chegado
Cá chegados vos saúdo
Que seja do vosso agrado.
Nela encontrarão
Onde os Senhores foram adorados
Isto é complicado
para mal dos vossos pecados.
Tão singular foi que,
Se quiseres igual significado,
Terieis que voar
para terras do pontificado.
SOLUÇÃO
sexta-feira, dezembro 17, 2004
Sala de espera cor-de-rosa
Dos inúmeros disparates, futilidades e parvoíces que lá se podiam ler, duas me chamaram a atenção. A primeira delas anunciava que Toy – esse vulto do panorama musical português – iria visitar os militares da GNR destacados no Iraque! – Mas então é assim que pagamos àqueles compatriotas ao serviço da nação?! – Medo!
A segunda, prende-se com uma individualidade que participa numa quinta que, por acaso e vá-se lá saber porquê, “passa” na televisão. Não fosse isto já suficientemente aterrador, a dita individualidade também “escreve” numa dessas revistas. Foi-me muito, mas mesmo muito, difícil ler a sua “crónica” – perdoem-me os cronistas – até ao fim e controlar o reflexo do vómito. Nunca vi nada tão avassaladoramente fútil, desconexo da realidade, inarticulado … sem palavras! Por entre inúmeros estrangeirismos, usados a (des)propósito de tudo e de nada, nenhuma das frases levava a conclusão alguma, a cada fim de parágrafo a perplexidade de continuar a achar que não habitava o mesmo planeta que o autor daquilo… De tão atordoado, quase não precisei de anestesia!
quinta-feira, dezembro 16, 2004
Mea culpa
quarta-feira, dezembro 15, 2004
Somos lindos
E assim encontrei o pretexto perfeito para vos trazer aqui os vídeos desenvolvidos para promover o Turismo em Portugal além fronteiras. Creio que todos já os conhecem da televisão. Para além de mostrarem paisagens belíssimas a qualidade do trabalho publicitário parece, ao olhar deste leigo na matéria, somar um mérito acrescido à mensagem. E para os que ainda tenham dúvidas sobre a beleza deste "...país à beira mar plantado", vejam:
PS: Estes vídeos também têm servido para eu impressionar alguns colegas europeus e para lhes mostrar de que matéria é feito o meu país, numa espécie de exibicionismo nacional a que me presto com algum afinco! Se fizerem o mesmo vão ter bons resultados ... aposto!
PS2: Parece que há problemas técnicos com os vídeos. Aqui ficam os links alternativos: 1 2 3 4
segunda-feira, dezembro 13, 2004
À volta do mesmo
O filme, que conta com o desempenho de Nicolas Cage, gira em torno da existência de um mapa do tesouro no verso da Declaração de Independência dos EUA. Mais ou menos deste ponto de partida, inicia-se a acção, numa mistura de estilos entre «Indiana Jones» (ainda que não alcance o charme deste clássico) e «O Código Da Vinci» - outra vez ele! – pista atrás de pista até à solução final passando, claro, por um envolvimento amoroso … Um aspecto bastante agradável é o humor que vai pautando a acção. Usando um personagem secundário – o ajudante de Nicolas Cage – o filme oferece-nos alguns bons momentos de um humor que, estando longe de ser muito elaborado, nem por isso, é menos conseguido.
Diria que o filme vale bem o bilhete!
PS: O filme conta também com a participação do pai da Angelina Jolie: Jon Voight. Bem sei que não é a mesma coisa, mas sempre podem passar o filme a agradecer-lhe o seu legado … cinematográfico, claro!
domingo, dezembro 12, 2004
sexta-feira, dezembro 10, 2004
A Sophie Neveu que pensamos
quinta-feira, dezembro 09, 2004
Crise política
Porque desdramatizar é preciso:terça-feira, dezembro 07, 2004
segunda-feira, dezembro 06, 2004
Enigma 10
Tudo isto começouCom um estudante marado
Por provocar grande reboliço
Que vem mesmo a calhar
Para este enigma castiço.
Já a caminho do seu fim
Está a resposta que se procura
É um episódio marcante
Que na história lusa perdura.
De mil águas o nono
É a episódio a descobrir
Mas para vos ajudar
Vamos prosseguir.
Ao contrário do que se diz
Também dos fracos reza a história
Vejam lá se não é caso
De se guardar na memória.
O enredo todo acaba
À sombra do astro rei
Mas que cena tramada
Esta que vos montei.
Se derem ouvidos ao que penso
e procurarem o que disso digo,
do estudante terão a origem
e chamar-lhe-ão um "figo"!
Dentro dos grandes casos
pequenos há que mais nos dizem!
Atentem a todo o enigma
Que mais querem que vos diga?
O que começa e acaba
não vos dá a solução,
pelo meio está a virtude
e vocês, onde andarão?!
SOLUÇÃO
domingo, dezembro 05, 2004
Presunção e água benta
“… tristeza é ver gajas boas e não se fazer a elas …”!!!!
Tive alguma pena de não ter ouvido e de não ter tido a oportunidade de convidar a rapariga para um copo e, quem sabe, perguntar-lhe se fazia desconto cartão-jovem!
Há pessoas que realmente não se conseguem auto-descentrar…
sábado, dezembro 04, 2004
Boletim
É assim que fico a pensar que há por aí muita gente que não pensa.
sexta-feira, dezembro 03, 2004
Cripto-fascínio
Às vezes vejo, na 2:, o programa «4x Ciência» - passa originalmente na RTPN - um programa em que 4 reputados cientistas nacionais (Sobrinho Simões, Teresa Lago, Alexandre Quintanilha e Nuno Crato) convidam outros cientistas para abordarem temas científicos de uma forma mais ou menos simples.
Ontem eram com Nuno Crato e o tema era a criptologia. Fiquei fascinado com algumas das coisas que lá se disseram. Por exemplo, segundo alguns autores, a descodificação pelos aliados (concretamente pelos ingleses) do código ENIGMA (usado pelos alemães durante a II Grande Guerra Mundial) terá conferido uma vantagem militar expressa na poupança de 2 anos de guerra e das consequentes inúmeras vidas. Ou ainda, que não fora uma falha de comunicação entre o grupo de matemáticos americanos encarregados de decifrar o código japonês e as elites militares, teria sido possível evitar o episódio de Pearl Harbor, uma vez que esse mesmo grupo tinha decifrado, dois dias antes, mensagens que indicavam a eminência do ataque.
Mais surpreendente ainda – para um leigo como eu – foi a teoria da chave pública! Antes de se começar a usar este sistema de encriptação, era necessário que que emissor e receptor trocassem, previamente, a chave que permitia decifrar a mensagem. Com este novo sistema, é possível que a mensagem vá do emissor ao receptor por um meio público sem que ninguém, para além dos dois, aceda a mensagem. A forma como explicaram isto foi particularmente feliz: um dos convidados mete num envelope com dois furos, uma folha com a mensagem, fecha o envelope e coloca um cadeado. Passa o envelope pelo outro convidado e pela a apresentadora até ao Nuno Crato. Este, coloca um cadeado no outro furo e o envelope faz o percurso inverso. Agora, o primeiro convidado retira o seu cadeado e devolve o envelope pelo mesmo circuito. Nuno Crato retira o seu cadeado e, finalmente, lê a mensagem!!! É com este tipo de sistemas, associados à aplicação das teorias dos números que, por exemplo, os sites fidedignos utilizam de forma segura os números dos cartões de crédito.
O que proponho é que "brinquemos" um pouco com isto da chave pública. Eu deixarei aqui uma mensagem encriptada. Os leitores interessados introduzem nessa mensagem a sua “chave” e colocam-na nos comentários, eu respondo retirando a minha "chave" e então, retirando a sua, os leitores poderão ler a minha mensagem original… Para não complicar sugiro que acrescentem letras (em minúsculas) ou números e que mantenham sempre presente a chave que introduziram. Aqui vai a mensagem:
PS: a ideia não é encontrar um génio que descubra por ele a mensagem – estou certo que existirá quem fosse capaz de o fazer com algo tão pouco sofisticado – mas sim sentirmos como isto funciona!